Dia da Conscientização do Autismo

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Dia 2 de abril é o Dia da Conscientização do Autismo, uma excelente oportunidade para levar conscientização a quem pouco conhece sobre o assunto. Ao dar mais visibilidade ao tema, mostrando as características e dificuldades do transtorno, incentiva-se a inclusão do autista na sociedade, bem como a criação de políticas públicas voltadas para esse grupo.

Vamos a algumas dúvidas frequentes sobre o tema:

Autismo é uma doença mental?

Não. O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é uma condição relacionada ao desenvolvimento do cérebro que modifica a forma como indivíduos que estão no espectro veem e compreendem o mundo, bem como se relacionam com as outras pessoas.

Por que o quebra-cabeças é utilizado para representá-la?

O símbolo do autismo é um quebra-cabeças representando a complexidade do autismo. As cores diferentes representam a diversidade de pessoas e famílias que convivem com o transtorno. Além disso, temos o personagem André, uma criança dentro do Transtorno do Espectro Autista, criado por Maurício de Souza, para abordar esse assunto tão importante.

Na imagem: André, uma criança dentro do Transtorno do Espectro do Autismo, criado por Maurício de Souza.
André, uma criança dentro do Transtorno do Espectro Autista, criado por Maurício de Souza.

Quais são as principais características do autismo?

Suas principais características são: dificuldades de comunicação e interação social, comportamentos e/ou interesses repetitivos, ou restritos. Algumas podem ter atraso na fala, dificuldade de interação com outras pessoas ou até mesmo alterações sensoriais com hipersensibilidade a luzes e ruídos. Alguns sinais de autismo relacionados à interação social, comunicação e comportamento podem surgir nos primeiros anos de vida. Ainda que existam sintomas comuns, é importante lembrar que cada criança é única. Dessa forma, os sintomas e sua gravidade variam muito.

Quando os sintomas do autismo se manifestam?

Logo primeiros anos de vida, e a partir dos 18 meses. Os pediatras devem utilizar protocolos para identificar sinais de risco para o desenvolvimento psíquico (Lei nº13.438). Em casos de alterações, a avaliação de um neurologista ou psiquiatra infantil são primordiais. Quanto antes for realizado o diagnóstico e iniciado o tratamento com terapias comportamentais, terapia ocupacional, fonoaudiológica (conforme a necessidade), maiores podem ser as chances de evolução, autonomia e qualidade de vida.

Como lidar com pessoas autistas?

A primeira atitude é a de respeito, seguida da inclusão. Ninguém precisa se afastar de autistas – é preciso entender para incluir e ajudar. Há diferentes níveis de autismo, entenda:

Nível 1: Leve

As pessoas com nível leve de autismo podem apresentar prejuízos em relação à interação e comunicação social, mas não necessitam de tanto suporte. Em verbalizações podem ter respostas atípicas e pouco interesse em se relacionar com o outro. Em relação ao comportamento podem não ter dificuldades no autocuidado, na organização e no planejamento.

Nível 2: Moderado

É classificado como aquele que exige apoio substancial. Neste nível do Espectro, a pessoa com autismo necessita de maior intervenção terapêutica e multiprofissional, pois os sintomas já são um pouco mais acentuados.

Nível 3: Severo

É classificado como aquele que exige muito apoio substancial. Neste nível do Espectro, a pessoa com autismo possui maior comprometimento, necessitando de uma intervenção terapêutica mais intensa. Ela possui déficits mais graves, com maior dificuldade na comunicação e interação social.

Como atender corretamente com uma pessoa autista?

Se a pessoa com autismo estiver comum acompanhante, converse com ele, a fim de identificar a melhor abordagem para atendê-la. O ideal é fazer o atendimento em algum ambiente calmo, sem barulho, despertar o interesse para assuntos que lhe agradem. Ao falar com o autista, procure modular sua voz, sempre com calma, fazendo entonações que o ajude a identificar emoções. Gesticule de maneira a mostrar que você tem interesse em entendê-lo. Use palavras simples e curtas, expresse-se usando os olhos, boca, nariz e corpo. Tenha paciência. Dê um tempo para que ele possa processar as informações. Mesmo após o atendimento, demonstre que você se importa com a presença dele e seja o mais simpático possível.

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