Industrialização, tecnologias e a importância de ler rótulos

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Nutricionista (CRN 61384) Pós-Graduada em Emagrecimento, Nutrição e Fisiologia do Exercício.

“Meu trabalho com a Nutrição vai muito além de prescrever dietas e ajudar no emagrecimento. Acredito muito na valorização da saúde e no poder do despertar da beleza, sendo dois grandes valores que norteiam toda a minha atuação como nutricionista.”

A industrialização e o estudo das tecnologias dos alimentos é um assunto interessantíssimo e que gosto muito. Porém, muito provavelmente você já ouviu que devemos evitar industrializados. Nós nutricionistas batemos muito nessa tecla, pois sabemos dos benefícios e da riqueza de uma dieta com alimentos in natura.

Mas o que quero mostrar hoje é que o processo de industrialização não produz somente alimentos ultraprocessados (aqueles que devemos evitar) e que existem métodos no processo de industrialização (como congelamento, desidratação e pasteurização) que podem contribuir para manter o valor nutricional dos alimentos e a conservação.

É a tecnologia trabalhando a nosso favor!

A geleia é um item que frequentemente está presente no meu café da manhã e que gosto muito. “Mas, Dani, e o açúcar da geleia?”, você pode perguntar. Primeiro: analisando seu rótulo, vemos que seu primeiro ingrediente é a fruta. Logo, isso significa que a fruta está em maior quantidade, ou seja, ponto positivo! Para sua produção, há ainda a aplicação de novas tecnologias que preservam seu valor nutricional.

O açúcar presente na geleia é utilizado como método de conservação desse alimento. Além disso, em seus ingredientes há a famosa pectina, que auxilia no bom funcionamento digestivo e na redução do colesterol. Outro ponto a analisar é que, mesmo contendo açúcar, a geleia possui baixa densidade energética devido à quantidade de fibras que possui, sendo menos calórica do que um requeijão light.

Outro exemplo de alimento que passa por processos tecnológicos da indústria são as margarinas que, por mais que seja industrializada, é uma alternativa mais assertiva frente à manteiga para pacientes com colesterol alto, por possuir menos gordura saturada.

As seletas de legumes congelados que encontramos no supermercado também se tornam nossas aliadas trazendo praticidade para quem não consegue manter legumes frescos em casa. Esse produto passou por um processo industrial de congelamento?

Sim, porém usa-se tal mecanismo para que aumente a vida útil do alimento, conservando seu valor nutricional.

Mas veja, todos esses exemplos não são radicais: tudo depende das quantidades, necessidades e contexto da dieta como um todo. Consulte sempre seu nutricionista para entender todos esses pontos e qual a melhor estratégia nutricional para você.

Quando falamos que deve haver a redução do consumo de industrializados estamos geralmente nos referindo àqueles com alto teor de sódio e açúcar, com muitos químicos e conservantes.

Resumindo: alguns alimentos podem sim passar por um processo de industrialização, receber a adição de alguns componentes, mas na verdade não serem ruins. São adicionados elementos que ajudam na conservação do produto e até manter seu valor nutricional (ex: fibras, pectina). É daí que nasce a importância de estudar a nutrição e também ler os rótulos corretamente!

Danielle Zambrano

Nutricionista (CRN 61384/P)

Pós-graduada em Emagrecimento, Nutrição e Fisiologia do Exercício.

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